2009/10/26

Um pouco sobre a história da guitarra


A guitarra elétrica é bem mais antiga do que muitos pensam, nasceu em 1930. Historicamente é difícil precisar as origens deste instrumento que fascina multidões desde seu surgimento. Para quem pensa que a guitarra é uma simples evolução ou adaptação do violão, engana-se. Nada muito exato, mas a teoria mais aceita é que a guitarra seja mesmo uma evolução de um instrumento espanhol de nome vihuela que também é evolução de outros instrumentos. Em outras línguas, como o inglês, não há distinção entre violão e guitarra. (Acoustic GUITAR, electric GUITAR) A nossa língua é uma das poucas que os distinguem. A guitarra, a nascida em 1930, era obviamente muito diferente do que é hoje em dia, seu som não tinha muita expressão, era ruim e baixo... Foi aí que surgiram os captadores eletrônicos. Mas eram rudimentares e produzia um feedback infernal, em grande parte por causa do corpo acústico do instrumento, então entra em cena o grande Les Paul (sim, sua guitarra favorita tem esse nome por causa desse sujeito!) que simplesmente mudou para sempre os rumos da guitarra elétrica introduzindo o corpo maciço de madeira, que é como ela é conhecida até hoje. (Salvo, obviamente os instrumentos específicos construídos em corpo semi-acústico) Em 1932 a Rickenbacker começa a produção de guitarras, sendo oficialmente a primeira guitarra elétrica comercializada. O nome do modelo era Electro Spanish. Quem nunca sonhou em ter uma Rickenbacker de som cristalino e brilhante? Claro que não podemos esquecer de mencionar o senhor Clarence Leo Fender, responsável por criações memoráveis e eternas como a legendária Fender Stratocaster. Ícone absoluto. Talvez o modelo mais adotado por todos os guitar heros de várias gerações, de Jimi Hendrix a Eric Clapton, de Jeff Beck a Yngwie Malmsteen. Quem aqui não tem na cabeça com todos os detalhes a famosíssima cena de Hendrix ateando fogo em sua Strato? Nosso instrumento ficou mais popular depois da segunda guerra e depois disso caiu na graça do povo nos anos 50 e 60. Hoje em dia, como disse um músico: “A guitarra é um acessório de moda.” Será? Não sei, mas o clichê de dizer que guitarra é sinônimo de rebeldia, atitude e força musical são é pura verdade. Não tem outra não! Ou você acha que um DJ impressiona mais que um guitarrista debulhando uma simples pentatônica?.


2009/10/08

Slide com palheta

 Pick Slides são usadas com guitarra elétrica com amplificação para produzir um som alto e arranhado. Para produzir esse som, pegue a parte de trás da sua palheta e começe perto da ponte, perto dos captadores. Esfregue sobre a corda deslizando até o início do braço da guitarra e você irá produzir um som arranhado. Esta técnica é melhor realizada com as cordas mais grossas.
Experimente com a Corda E. 

E ----------------------------------------- 
B ----------------------------------------- 
G ----------------------------------------- 
D ----------------------------------------- 
A -----------------------------------------
E ---------X \ ---------------------------

 Não haverá notas pressionadas na escala. Use a sua mão esquerda para segurar o braço da guitarra e a sua mão direita para deslizar a palheta sobre a corda. Você tem que usar um movimento rápido quando fizer o pick slide. Realmente, não há regras sobre aonde começar e parar no braço da guitarra. Faça o que soar melhor para você.
Aviso: Esta técnica irá detonar a sua palheta em um curto espaço de tempo. Tente usar uma palheta pesada para melhores resultados.

2009/09/23

Notações usadas em tablaturas

Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual casa (traste) existem algumas letras e símbolos comumente usadas para notar determinadas técnicas. Essas notações podem variar um pouco de autor para autor mas as mais comuns são:
h - fazer um hammer-on 
p - fazer um pull-off 
b - fazer um bend para cima r - soltar o bend 
/ - slide para cima (pode ser usado s) 
\ - slide para baixo (pode ser usado s) 
~ - vibrato (pode ser usado v) 
t - tap 
x - tocar a nota abafada 

2009/09/20

Temperamento


  Em quantas partes se pode dividir uma oitava? Ou quantas notas se pode ter num intervalo de uma oitava? Historicamente, diversas culturas desenvolveram os seus próprios conceitos e regras para a organização dos sons e a escala sempre esteve presente como a organização das alturas. Na cultura ocidental, o ponto de partida para o desenvolvimento das escalas e para a base teórica foi dado na Grécia Antiga. Pitágoras estudou os modos de vibração de uma corda estendida (instrumento: monocordio) e descobriu a relação matemática entre os harmônicos. Os primeiros sistemas de afinação foram baseados nos fenômenos relacionados com a série harmônica. Eles baseavam a relação das alturas nas razões dos diversos intervalos obtidos na série harmônica. A cultura ocidental acabou por dividir uma oitava em 12 partes iguais (sistema de temperamento igual), como nos instrumentos digitais. É importante salientar que, na prática, dependendo do instrumento e da técnica instrumental utilizada, não se tem a precisão de dividir minuciosamente a oitava em 12 partes (notas) de igual tamanho, portanto, jogamos sempre com uma “precisão relativa” no que diz respeito ao temperamento. Instrumentos de afinação fixa ou “temperados” são aqueles em que o menor intervalo é o de 01 semitom. Alguns exemplos: violão, guitarra, cavaquinho, piano, teclado, viola caipira, contrabaixo (com trastes), acordeon, ... Instrumentos “não temperados” são aqueles que não tem uma afinação fixa e os seus intervalos podem ser menores que 01 semitom. Alguns exemplos: violino, violoncelo, contrabaixo (fretless), flautas doces, cítara (indiana), ...


2009/09/14

Oitavas


  As escalas musicais se repetem depois de terminar. Ou seja, ao se chegar à última nota da escala, volta-se à primeira. A nota que se repete tem o mesmo tom da primeira, mas o seu timbre é bem mais agudo. As notas naturais são apenas 7. O termo usado como 8ª (oitava) é repetição do 1º grau; também indica a mesma nota em outra oitava mais grave ou mais aguda.

2009/08/04

As escalas pentatônicas

O que é Pentatônica?
- Pentatônica é o nome de uma escala formada por cinco notas, original do blues que, por ser formada de cinco notas leva esse nome.
Para que é usada? Por que estuda-la?
- É usada na criação de solos e riffs nos mais diversos campos do rock, desde o blues até o metal. É interessante você estudar a escala pentatônica pois ela é muito usado hoje em dia, compreendendo essa escala você saberá de onde famosos guitarristas criam os solos e poderá criar seus próprios solos e licks.
Iniciação
Vamos começar a chamar as escalas pentatônicas de "pentas", pois é um termo abreviado e bastante usado, bem para começarmos é necessário saber que existem penta menor e penta maior, porém a mais conhecida e usada é a menor.Isso já é o necessário para que você comece a estudar a escala pentatônica, é importante salientar que para que esse estudo comece o ideal é o praticante já ter alguma iniciação no instrumento.
Pentatônica Menor
-> Escalas Pentatônicas Menores
Formação das Pentatônicas Menores:
Tonica, 3ªm, 4ªjusta, 5ª e 7ªm.
Vejamos o exemplo da Penta Menor de A(lá):
Tonica: A(lá)
3ªm: C(dó)
4ªjusta: D(ré)
5ª: E(mí)
7ªm: G(sol)
Ficando no braço do instrumento da seguinte forma:

e--------------------------5-8-
B---------------------5-8------
G----------------5-7-----------
D-----------5-7----------------
A------5-7---------------------
E-5-8--------------------------
A C D E G A C D E G A C

OBS: Repare que as notas se repetem até acabar as cordas.
Para achar a penta de outra nota basta repetir o processo.
Vejamos o exemplo da pentatônica de E{mí):
Tonica: E(mí)
3ªm: G(sol)
4ªjusta: A(lá)
5ª: B(sí)
7ªm: D(ré)
Ficando no braço do instrumento da seguinte forma:

e--------------------------0-3-
B---------------------0-2------
G----------------0-2-----------
D-----------0-2----------------
A------0-2---------------------
E-0-3--------------------------
E G A B D E G A B D E G

OBS: Repare que, novamente, as notas se repetem até acabar as cordas.
Pentatônica Maior
As pentatônicas maiores nada mais são do que as pentas menores um tom e meiomais graves, vejamos o exemplo da penta maior de A(lá):

e--------------------------2-5-
B---------------------2-5------
G----------------2-4-----------
D-----------2-4----------------
A------2-4---------------------
E-2-5--------------------------
F# A B C# E F# A B C# E F# A

Neste caso muda a formação:
Tonica: A(lá)
6ªM: F#(fá sustenido)
2ªM: B (sí)
3ªM: C# (dó sustenido)
5ª: E (mí)

2009/07/15

Intervalo


 Intervalo é a distância de freqüência sonora que existe entre duas notas. O menor intervalo possível entre duas notas é de meio tom (um semitom). Por exemplo: o intervalo entre as notas C e D é de 1 tom, ou 2 semitons. No sistema de cifras, a distância (ou intervalo) é sempre definida em relação à nota "1" (a fundamental). Em um acorde, cada nota corresponde a um intervalo.

2009/07/04

O processo de cifragem dos acordes

  O processo de cifragem dos acordes é baseado nas letras maiúsculas que representa o nome das notas em inglês (A=Lá, B=Si, C=Dó, D=Ré, E=Mi, F=Fá e G=Sol), seguido de um complemento representado por sinais, letras ou números, que indica a estrutura do acorde como: intervalos formado entre a nota fundamental e cada uma das outras notas e se o acorde é fundamental ou invertido. A letra maiúscula inicial indica a nota fundamental, a partir de onde o acorde será construído, ou seja, a sua nota tônica, que também será a nota mais grave. Quando esta nota for alterada, o sinal de alteração deve aparecer logo ao seu lado direito (Ex.: A#, Bb). 
  O processo inicial de cifragem é baseado nas estruturas das tríades. - A letra maiúscula sozinha, ou seja, sem o complemento representa a tríade maior (T 3M 5j). Ex.: A = Lá Maior F# = Fá Sustenido Maior - A letra maiúscula seguida do complemento m (minúsculo), representa a tríade menor (T 3m 5j). Ex.: Am = Lá Menor Bbm = Si Bemol Menor - A Letra maiúscula seguida dos sinais dim ou °, representa a tríade diminuta (T 3m 5dim). Ex.: Cdim ou C° = Dó Diminuta Dbdim ou Db° = Ré Bemol Diminuta - A Letra maiúscula seguida do sinal + , aum, ou #5, representa a tríade aumentada (T 3M #5). Ex.: E+ ou Eaum ou E(#5) = Mi Aumentado C#+ ou C#aum ou C#(#5) = Dó Sustenido Aumentado. 
  Os exemplos que vimos acima é a representação das tríades em sua formação fundamental, ou seja, com a sua tônica no baixo. Para representarmos que a nota mais grave não será a tônica usamos colocar uma barra após a cifra do acorde e indicamos que nota será o baixo do acorde. 
  Exemplos: C/E = Dó Maior com baixo em Mi F#m/C# = Fá Sustenido Menor com baixo em Dó sustenido G+/D# = Sol Aumentada com baixo em Ré Sustenido

2009/07/01

Escala Cromática



 É uma escala onde as notas sucedem-se única e exclusivamente por semitons. 
 Exemplo: Dó, Dó#, Ré, Ré#, Mi, Fá, Fá#, Sol, Sol#, Lá, Lá#, Si. Dó. 
 Válido também na ordem decrescente: Dó, Si, Sib, Lá, Láb, Sol, Solb, Fá, Mi, Mib, Ré, Réb, Dó.

2009/06/30

Escala diatônica

ESCALA DIATÔNICA - É uma escala em que as notas sucedem-se por tons e semitons. Devemos considerar dois tipos de escalas Diatônicas: Diatônica Maior e Diatônica menor. Estas escalas possuirão sempre 8 (oito) notas onde a oitava é a repetição da 1ª nota. 
Exemplo: Escala Diatônica Maior de Dó - DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI, DÓ 
Escala Diatônica menor de Lá - LÁ, SI, DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ. ·
 A escala diatônica menor sofre duas variações. Além da vista acima, as variações ocorrem da seguinte forma: 
 Escala menor harmônica - tem o sétimo grau ascendente 
 Escala menor melódica - tem o sexto e o sétimo grau ascendentes.

 

2009/06/27

Violão - Cuidados com o instrumento

 Um violão não pode ser tratado como um objeto qualquer, tratado de maneira correta ele pode ter uma longa durabilidade.Além de uma durabilidade maior, o desempenho e a qualidade sonora do mesmo, será de maior alcance. Para prolongar a vida útil do seu violão, são necessários certos cuidados. Algumas dicas para "proteger" o seu violão. Sempre que for guarda-lo , coloque-o dentro da capa ou case, pois, evitará que ele se exponha a poeira e a umidade dor ar. É válido lembrar que por o violão ser de madeira a umidade de dias chuvosos, dilata-o , assim pode trincar e mudar todo a parte sonora acústica do instrumento.Limpe-o sempre com flanela seca. Nunca com cera, pasta de polir, etc. Isso pode, com o tempo, infiltrar na madeira mudando o som do mesmo.Se não for de costume usar o instrumento semanalmente ou mensalmente, aconselha-se a desafinar pelo menos , 1 tom e 1/2. Assim a pressão das cordas no braço será quase zero e não forçará tanto o cavalete.

2009/06/24

Intervalos menores, diminutos e aumentados

  Para obter os intervalos menores abaixa-se de um semitom os intervalos maiores. Para os diminutos, abaixa-se um semitom dos justos ou menores. Elevando-se os justos e os maiores em um semitom, obtêm-se os intervalos aumentados. DÓ - RÉ 2M 2ª maior DÓ - RÉb 2m 2ª menor DÓ - RÉ# 2 aum 2ª aumentada DÓ - SOL 5J 5ª justa DÓ - SOLb 5 dim 5ª diminuta DÓ - SOL# 5 aum 5ª aumentada DÓ - SIb 7 m 7ª menor DÓ - SIbb 7 dim 7ª diminuta Ao se abaixar a sétima menor em meio tom, obtém-se a sétima diminuta, sendo o intervalo da sétima diminuta enarmônico* com o de sexta maior. * Enarmônicos são notas com sons iguais e nomes diferentes.

 


2009/06/22

As escalas relativas

As escalas maior e menor natural são formadas pelas mesmas notas, mas com tônicas diferentes, daí serem relativas uma da outra. Exemplo em Dó maior e Lá menor natural DÓ - RE - MI - FÁ - SOL - LÁ - SI - DÓ LÁ - SI - DÓ - RÉ - MI - FÁ - SOL - LÁ Exemplo em Sol maior e Mi menor natural: SOL - LÁ - SI - DÓ - RÉ - MI - FÁ# - SOL MI - FÁ# - SOL - LÁ - SI - DÓ - RÉ - MI Como se vê no exemplo em Sol, as escalas relativas têm o mesmo acidente (FÁ#). Sendo assim, a armadura de clave indica sempre a tonalidade maior ou menor relativa e vice-e-versa. O contexto harmônico é que vai indicar a tonalidade maior ou menor da música.

2009/06/17

Dicas - Como estudar violão

 Lembre-se sempre de que todo e qualquer contato que possa ter com o instrumento será válido, a intimidade que se ganha a cada dia é fundamental para um bom desenvolvimento. o Escolha um dia para dar uma geral em grande parte do que aprenderam. Como numa sequência, revise escalas, arpejos, acordes, padrões, etc... o Estude sempre com o metrônomo, para ter a segurança do tempo de forma linear, trabalhando intensidade, duração, dinâmica, etc... Dessa forma, será mais fácil avaliar a evolução no instrumento e, com isso, reconhecer os pontos que precisam ser fortalecidos. 
Duração: 
 Quando houver um novo assunto, deve ser dada uma maior atenção para ele. Meia hora por dia com concentração será mais rico e proveitoso do que duas ou três horas dispersas. Como e quanto será absorvido do assunto vai sempre variar de pessoa para pessoa, mas a questão é a forma como é feito o estudo. É interessante dizer que todos os bons músicos que conheço estudaram assistindo à televisão. Como esclarecer isso? Outro ponto importante a citar é a história de que "fulano estuda oito horas por dia!" Esse tipo de estudo, de longa duração, deve ser muito bem organizado. O cuidado com o corpo humano, a nossa máquina, é de suma importância. A atividade repetitiva pode gerar lesões graves, como a tão famosa inflamação nos tendões (tendinite). 
 Portanto: 
1) Alongamentos nos braços e nos dedos antes, durante e depois dos estudos, são essenciais para o condicionamento e, assim, para um melhor aproveitamento do tempo. Caso contrário, você terá de interromper o aprendizado por causa do cansaço. Lembre-se: você é um atleta dos braços e dos dedos. 
 2) Planejar é importante. Alterne seus objetivos: rapidez, agilidade, tudo o que se refere a solos (escalas, arpejos, técnicas em geral), parte harmônica (acordes), ritmo e teoria. 
3) Ouça de tudo. Escute tudo aquilo que possa contribuir para a sua formação como músico. É uma das melhores coisas a se fazer! Com esses cuidados, você irá planejar seu tempo e criar um ritmo próprio de estudo. 
Amadurecimento: 
 Acredito que no equilíbrio entre os objetivos por você desejado e o tempo dedicado para a conquista deles está a maturidade. Cada nota dada deve refletir a mais pura expressão da nossa vida, não apenas o resultado final de uma escala, mas sim ela toda em construção, da primeira à última nota. Por isso, o convívio diário com a música é fundamental. "Você nunca recebe um desejo sem também receber a capacidade de torná-lo realidade" R. Bach

2009/06/05

Tom, semitom e sinais de alteração

 O intervalo ou distância entre dois sons é medida em Tons. No nosso padrão de música o Semitom é o menor intervalo entre dois sons e portanto um Tom é o intervalo formado por dois semitons. Uma Maneira fácil de visualizar o nosso sistema de notas musicais é através do teclado do piano, onde as teclas brancas são as notas naturais (Dó, Ré, Mi ,Fá, Sol, Lá e Si que vão se repetindo em alturas diferentes como vimos anteriormente) e as teclas pretas correspondem as notas alteradas que possuem os mesmos nomes acrescidos do Sinal de Alteração. O intervalo entre as notas, seguindo a escala (todas as teclas brancas e pretas), será de um semitom.  No violão ou outros instrumentos de cordas dedilhadas que possem trastes (aqueles ferrinhos que dividem as casas no braço do instrumento), cada casa equivale a um Semitom. Sinais de Alteração Os sinais de alteração servem para modificar a entoação das notas naturais (representadas pelas teclas brancas do piano), podendo ser elevadas ou abaixadas (saltando para as teclas pretas do piano que representam as notas alteradas). Na notação musical (pauta), os sinais de alteração são colocados antes da nota e na nossa escrita comum ou cifragem os sinais de alteração são colocados depois do nome da nota. Veja exemplo abaixo:
Dó# (Dó Sustenido) Sib (Si Bemol)

2009/05/11

Curso Prático de Violão - Raphael Maia

Torne-se um mestre na arte de tocar o mais popular dos instrumentos

Você já sonhou em tocar um instrumento, tornar-se um músico ou, simplesmente, divertir e admirar a todos com o seu talento? Então aprenda com Raphael Maia, autor deste livro que guiará você pelo mundo da música e do aprendizado do violão popular. Com um método 100% prático, voltado para iniciantes que estão tendo seu primeiro contato com o instrumento, este livro é também um guia de referência de técnicas básicas de violão, o que o torna ideal para adoção como livro de exercícios por professores e escolas de música. Ao ler cada capítulo, que é equivalente a uma aula, ou ao acompanhar as explicações presentes no CD, você aprenderá:

Macetes de afinação; - Acordes ; - Exercícios para as mãos esquerda e direita; - Como ganhar agilidade em ambas as mãos; - Ritmo; - Técnicas de solo; - Tablaturas ; - Exercícios com escalas; - E muito mais.

2009/05/04

A postura no violão popular

  Para o violão popular não há uma posição padrão como há no violão clássico. Sentado o violonista apóia o violão sobre a perna esquerda, que devera estar apoiada em banquinho de mais ou menos vinte centímetros. O dedo polegar da mão esquerda deve permanecer sempre que possível no centro posterior do braço do violão. Mas devemos observar algumas coisas necessárias a um melhor desempenho futuro. Se por acaso você quiser tocar de pé, será necessário que você adquira uma correia, que você poderá comprar em qualquer casa de venda de instrumentos musicais, esta correia deve ser bem larga para evitar que tenhamos dificuldades em permanecer durante um tempo muito longo com o instrumento pendurado devido a dores no ombro. Segure o instrumento de forma que sua coluna permaneça reta, ou seja, evite curvar-se para ver as casas no braço do violão, e se você ainda vai realizar compra de um violão, observe que em alguns violões os botões ficam na parte superior do braço justamente para que você localize as casas sem ter que olhar diretamente para as casas. Quando tocar sentado evite se apoiar sob o violão, permaneça com a coluna reta sempre evitando olhar para o braço do violão.

2009/05/03

Os acordes com pestana

  Os acordes com pestana têm esse nome devido à função do dedo indicador, que atua como uma barra sobre as seis cordas, fazendo o papel da pestana do braço do violão (o material branco logo no início do braço do violão). Dessa maneira, qualquer acorde que utilize cordas soltas pode ser tocado nas demais casas. A principal vantagem dos acordes com pestana é que eles são móveis. A mesma posição pode ser tocada em diferentes casas ao longo do braço, sem alterar a posição relativa dos dedos, formando doze acordes diferentes nas doze primeiras casas. A nota da casa em que a posição é montada determina o acorde.

2009/04/28

A guitarra nos Estados Unidos

  Com um honroso capítulo à parte ocupado pelo Brasil (sobretudo quanto às técnicas do violão clássico e popular tocado com os dedos), a evolução da guitarra moderna em grande parte teve lugar nos Estados Unidos, onde dois estilos de concepção do instrumento se desenvolveram: o flat top e o arch top. Em 1833 em conceituado fabricante de instrumentos alemão C. F. Martin, estabeleceu-se nos EUA. A empresa de Martin viria a ser uma das principais fabricantes de guitarra nomundo, sendo a pioneira nos modelos de violão acústico flat top. Os modelos que floresceram nos anos 20, quando as cordas de aço ganharam destaque sobre as tripas, sofreram poucas alterações desde então. Eles foram amplamente usados por artistas de country e folk ao longo dos anos. Orville Gibson começou a fabricar instrumentos no final do século XIX. Gibson, que tinha estudado a construção de violinos, foi o pioneiro no projeto arch top, em que o corpo do instrumento era curvo em vez de plano. Mais tarde sua empresa ficaria na vanguarda dos desenvolvimentos de guitarras elétricas.

 


A guitarra ou o violão clássico

 A guitarra convencional de seis cordas teve origem na Itália, por volta de 1780. Em meados do século XIX, o fabricante de guitarras espanhol Antônio de Torres Jurado produziu um instrumento maior, cujas dimensões e estrutura são ainda usados hoje. No final do século passado, Francisco Tárrega definiu grande parte do que se considera hoje como as técnicas clássicas padrão de execução. Contudo coube talvez ao virtuoso Andrés Segóvia, mais que a qualquer outro, a responsabilidade pela aceitação da guitarra ou violão como instrumento clássico.

2009/04/27

Tríades e Tétrades

As Tríades -  Chamamos de Tríade as notas 1, 3 e 5 de uma escala. Estas notas quando tocadas em conjunto formam os Acordes Básicos (Acordes formados com tríades). Chamamos de acorde quando tocamos 2,3 ou mais notas simultaneamente (ao mesmo tempo). Sendo assim , se ilustrarmos esta ideia com a escala de dó maior teríamos:

C D E F G A B Notas da escala: 1 2 3 4 5 6 7

Tríade.........C E G

Que tocadas ao mesmo tempo: C E G (formam o Acorde C de Dó Maior). Se fossemos expressar com as "cifras" vistas anteriormente , usaríamos a letra "C" que conforme já vimos significa "Dó" ( Neste caso Dó Maior). Todos os acorde de três vozes (é assim que São chamados os acordes baseados em tríades) são formados desta mesma maneira.

Acordes De 4 Vozes (Tétrades) -  Já os acordes de 4 vozes, são formados pela tríade + uma nota ( ou seja as tres notas da tríade + uma nota). Acordes de 4 vozes - ( com a sétima ) Como exemplo vejamos o acorde de "dó Maior c/ sétima maior" que expresso em cifras é representado assim: "C7M". Ele é construído com as notas na tríade + a sétima nota da escala. Veja exemplo: Escala de dó maior - Do Re Mi Fa Sol La Si Em cifras - C D E F G A B Notas da Tríade- 1 3 5

Notas da tríade + 7.a nota da escala - 1 3 5 7

Notas que estão no acorde de Dó Maior SCom sétima Maior (C7M)- Do Mi Sol Si

Podemos tocar estas notas como acorde ou como arpejo. E qual a diferença entre acorde e arpejo? Chamamos de acorde quando tocamos as notas "ao mesmo tempo" e chamamos de arpejo quando as tocamos uma por uma.

Quando é acorde e quando é arpejo? A diferença entre acorde e arpejo não está portanto nas notas, mas na maneira como as tocamos em nosso instrumento.

2009/03/31

O Primeiro violão - como comprar

 Todo aluno quando começa a aprender a tocar violão, geralmente pensa um comprar um instrumento que seja barato, mas na verdade, esta não é uma boa ideia, como também não é uma boa ideia comprar um instrumento extremamente caro. Na verdade o principiante deve adquirir um instrumento de preço médio, porque os instrumentos baratos na maioria das vezes são mal construídos, e até um músico profissional encontraria dificuldades para tocar razoavelmente bem em um instrumento mal acabado; já um violão muito caro pode tornar-se um mau investimento, se um pouco mais à frente, você não tiver a paciência necessária para continuar os seus estudos. A minha recomendação é a seguinte: adquira inicialmente um instrumento de qualidade com o preço razoavelmente acessível, ou seja, um preço médio; e futuramente, quando você já estiver tocando com segurança, compre então um ótimo instrumento musical. Se você realmente não entender nada sobre violão, é melhor chamar um amigo que saiba tocar para lhe acompanhar, e ajudar a escolher quando você for comprar o seu instrumento. Seu violão deve ser fácil de tocar e ter uma boa sonoridade. A avaliação deve ser feita caso por caso, mesmo entre violões de mesma marca e modelo. A fabricação de violões depende de uma série de variáveis: escolha e envelhecimento das madeiras, espessura da camada de verniz, grau de curvatura do braço (que, segundo alguns fabricantes, não deve ser reto, mas levemente arqueado) e altura do cavalete em que se prendem as cordas. Após escolher a marca e o modelo veja os itens a serem levados em consideração:
A afinação 
 A tensão das cordas 
 O braço
 A madeira, o verniz e as tarraxas.

 Lembre-se do seguinte: um instrumento que tenha pequenos detalhes defeituosos, com certeza é uma má opção, pois por dentro seguramente estará também mal construído.

2009/02/14

Dedilhado -Técnicas básicas

   Desde o início da década de 60, o dedilhado fingerpicking tem sido sinônimo da música folk americana e de violão de cordas de aço. Mas você não precisa ser fã de folk, nem tocar violão, para se beneficiar dos dedilhados baseados em padrões. Há muitas maneiras de aproveitar a energia suave e rítmica do dedilhado fingerpicking na música contemporânea. O truque é combinar movimentos tradicionais da mão da palheta com aberturas e timbres modernos. Nesta lição, mostramos como fazer isso. Mas, primeiro, faremos uma distinção entre dedilhado fingerstyle e fingerpicking. Toda vez que você ataca as cordas com as pontas dos dedos, em vez de usar uma palheta, você está tocando fingerstyle. O fingerstyle caracteriza uma grande variedade de gêneros musicais, como o erudito e a bossa nova. O fingerpicking possui uma definição mais restrita – é uma técnica baseada em padrões.
  Os grandes mestres do fingerpicking repetem sequências específicas de dedilhado à medida que atravessam progressões de acordes e músicas. Esta repetição é o que torna o fingerpicking atraente e desafiador. Com modelos básicos, você pode criar ritmos incríveis que darão vitalidade à sua música.

2009/02/03

Articulação

 Articulação é a maneira de se executar os sons de forma destacada, indicada pelo termo "staccato", ou de forma ligada , indicada pelo termo "legato". O staccato consiste em tocar as notas de maneira que soem separadas umas das outras, intercaladas por pausas, podendo ser estas de diferentes durações. Por outro lado, o legato consiste em tocar as notas de maneira que soem ligadas umas às outras, não havendo interrupções entre elas.
Basicamente, para que isso ocorra, duas coisas são importantes:
1) Digitação - realizada pela mão esquerda
2) Palhetada - realizada pela mão direita.
Para começar a praticar este tipo de ferramenta, pegue uma escala e toque-a palhetando todas as suas notas. Palhete todas as notas de modo a destacar cada som, ou seja, como se existissem pequenas pausas entre eles. Esse é o primeiro passo, se assim podemos dizer.
Procure uma escala que lhe agrade e, no caso de não conhecer alguma escala específica, pratique este exercício em padrões cromáticos verticais que envolvam os 4 dedos da m.e.(mão esquerda).
Exemplo:
1 2 3 4 - corda E (6)
1 2 3 4 - corda A (5)
1 2 3 4 - corda D (4)
1 2 3 4 - corda G (3)
1 2 3 4 - corda B (2)
1 2 3 4 - corda E (1)
Pratique o exercício de forma ascendente e descendente. Esses padrões cromáticos são excelentes ferramentas melódicas no aspecto da improvisação.

2009/02/02

As técnicas mais conhecidas

 Existem técnicas que quando executadas nos dão uma simulação de efeitos sonoros, que podem ser usados para dar mais brilho e vida na música, os mais conhecidos são:
LICK quando se tira 2 ou mais notas de uma única palhetada.
BEND quando se faz uma nota em uma casa e puxa uma nota um tom mais alto puxando a corda.
BEND INVERSO quando se faz uma nota em uma casa com a corda já puxada, depois você deixará de esticá-la.
TWO-HAND deixar o indicador pressionando uma casa e fazer um revezamento com o anular da mesma mão e o dedo médio da mão direita, esse método é usado na guitarra e no baixo.
HARMÔNICO é executado nas 5a, 7a e 12a casas, encostando de leve o dedo na corda, nas casas já mencionadas.
SOLO é executado tocando apenas uma corda de cada vez, como na guitarra.
FEED BACK é um arranjo usado em guitarras, mas pode ser usado em alguns modelos de violão, segure a palheta de forma que quando você tocar o polegar direito toque de leve na corda para causar o efeito de grito!
SLIDE é feito a nota em uma casa e puxamos uma outra nota na mesma corda em uma casa diferente arrastando o dedo para cima.
SLIDE INVERSO é feito a nota em uma casa e puxamos uma outra nota na mesma corda em uma casa diferente arrastando o dedo para baixo.
LIGADO é feito em uma das cordas tocando uma nota qualquer, depois você irá tirar duas ou mais notas alternando os dedos sem palhetar o instrumento.