Origem
 As  origens do violão são  incertas e desconhecidas no Brasil, mas  acredita-se  que veio pelas  mãos dos europeus e foi, durante todo o  período colonial, marginalizado  pelas elites e adorado pelo povo.
Início
 Em  meados do século XIX o violão  acompanha os instrumentistas nas rodas de  choro e os cantores nas  serestas, que se estendiam por toda a noite.De  história recente, seus  primeiros personagens conhecidos são de inícios  do século XX: Sátiro  Bilhar, Quincas Laranjeiras, João Pernambuco,  Canhoto, Heitor  Villa-Lobos, autores das primeiras obras do repertório  brasileiro.
Em 1938 Attilio Bernardini publica Lições Preparatórias, baseado na escola desenvolvida por Tarrega e até hoje utilizado como importante método de iniciação para o instrumento.
Em 1938 Attilio Bernardini publica Lições Preparatórias, baseado na escola desenvolvida por Tarrega e até hoje utilizado como importante método de iniciação para o instrumento.
Desenvolvimento
 Na  era do rádio, destacam-se as  atuações de Garoto, virtuose que integrava  a orquestra da Rádio  Nacional, dirigida pelo maestro Radamés Gnatalli –  que compôs muitas  obras importantes para o violão –; e Dilermando Reis,  o famoso  violonista, que acompanhava o cantor Francisco Alves e deu  aula de  violão para o Presidente da República.
Em inícios dos anos de 1940, Ronoel Simões começa seu trabalho de coleta, divulgação e pesquisa de material sobre o violão, que tornou-se com o passar dos tempos um dos mais importantes e completos acervos do mundo.
Tendo sua importância cada vez mais reconhecida na vida brasileira, em 1947 é fundada a primeira cadeira de violão num conservatório do Brasil, a cargo de Isaías Sávio, o uruguaio que se tornou figura central nessa história, de onde derivam as gerações seguintes de grandes violonistas brasileiros.
Em inícios dos anos de 1940, Ronoel Simões começa seu trabalho de coleta, divulgação e pesquisa de material sobre o violão, que tornou-se com o passar dos tempos um dos mais importantes e completos acervos do mundo.
Tendo sua importância cada vez mais reconhecida na vida brasileira, em 1947 é fundada a primeira cadeira de violão num conservatório do Brasil, a cargo de Isaías Sávio, o uruguaio que se tornou figura central nessa história, de onde derivam as gerações seguintes de grandes violonistas brasileiros.
Consolidação
 Logo  aparecem virtuoses adaptando e  ampliando a técnica do instrumento para  retratar as sonoridades do  país: o universo rural revelado por Paulinho  Nogueira, o vigor da  música negra em Baden Powell.
Na geração seguinte surge o incrível Raphael Rabello, destacando-se tanto como solista quanto como acompanhante.
Importante também lembrar a atuação feminina nos meios violonísticos: Josefina Robledo, Maria Lívia São Marcos, concertistas de carreira internacional, ou a compositora Lina Pires de Campos, que dedicou ao violão o premiado “Ponteio e Tocatina”. Rosinha de Valença destaca-se com uma produção mais voltada à música popular.
Em constante crescimento, o violão passa a ser ensinado nas universidades, surgem os primeiros trabalhos científicos dedicados ao instrumento. Giacomo Bartoloni, professor de violão da Unesp, vira doutor em história com tese sobre o violão na cidade de São Paulo.
Na geração seguinte surge o incrível Raphael Rabello, destacando-se tanto como solista quanto como acompanhante.
Importante também lembrar a atuação feminina nos meios violonísticos: Josefina Robledo, Maria Lívia São Marcos, concertistas de carreira internacional, ou a compositora Lina Pires de Campos, que dedicou ao violão o premiado “Ponteio e Tocatina”. Rosinha de Valença destaca-se com uma produção mais voltada à música popular.
Em constante crescimento, o violão passa a ser ensinado nas universidades, surgem os primeiros trabalhos científicos dedicados ao instrumento. Giacomo Bartoloni, professor de violão da Unesp, vira doutor em história com tese sobre o violão na cidade de São Paulo.
Contemporâneo
 O  país conta hoje com um grande  número de violonistas importantes no  cenário mundial do instrumento.  Dois nomes que se destacam pela  amplitude de seus trabalhos são os do  Fábio Zanon, intérprete premiado  de obra de Villa-Lobos e do repertório  contemporâneo, que realizou uma  série de importantes programas sobre  violão veiculados pela rádio  Cultura FM de São Paulo, e Paulo  Bellinati, que tem uma extensa obra  composicional publicada e gravou e  transcreveu em partituras a obra do  violonista Garoto, num trabalho de  muita repercussão.
Três grandes expoentes do violão brasileiro têm se destacado como virtuoses do instrumento: Alessandro Penezzi, Marcel Powell e Yamandu Costa.
Hoje, violonistas brasileiros são reconhecidos em todo o mundo: atuam nas salas de concerto tradicionais da música erudita, na música popular e nas antigas festas e ritos do folclore. A escola de violão brasileira é considerada já uma das mais ricas do mundo.
Três grandes expoentes do violão brasileiro têm se destacado como virtuoses do instrumento: Alessandro Penezzi, Marcel Powell e Yamandu Costa.
Hoje, violonistas brasileiros são reconhecidos em todo o mundo: atuam nas salas de concerto tradicionais da música erudita, na música popular e nas antigas festas e ritos do folclore. A escola de violão brasileira é considerada já uma das mais ricas do mundo.
