2017/05/16

Estudando tetracordes da escala maior


    Tetracorde é uma escala de quatro notas contidas no limite do quarto grau.  Os tetracordes eram usados para construir melodias na música grega antiga.  Existiam três tipos de tetracordes gregos:
        Diatônico, com intervalos de:
        Semitom - Tom - Tom
        Cromático, com intervalos de:
        Semitom - Semitom - Tom e meio
        Enarmônico, com intervalos de:
        Quarto de tom - Quarto de Tom - 2 tons

      O tetracorde da escala maior é diferente daqueles usados na Grécia antiga  e consiste nos seguintes intervalos:
      TOM - TOM - SEMITOM
        Exemplos:
        Tetracorde de Fá:
        Fá - Sol - Lá - Sib
        Tetracorde de Dó:
        Do - Ré - Mi - Fá
        Tetracorde de Sol:
        Sol - Lá - Si - Dó
        Tetracorde de Ré:
        Ré - Mi - Fá - Sol
        Tetracorde de Lá:
        Lá - Si - Dó# - Ré
      A escala maior é formada por dois tetracordes separados entre si por um tom, sendo o primeiro tetracorde da nota de I grau e o segundo tetracorde  da nota de V grau.
     Exemplos: Escala de Dó Maior

      Para a construção do tetracorde seguimos as mesmas regras utilizadas na construção das escalas diatônicas, não havendo repetição do nome da nota e nem saltos para outra nota que seja a próxima da ordem gradual (exemplo: dó ré mi fá sol lá si dó ...)
            Veja abaixo o quadro com os tetracordes:

            Tetracorde de Dó Do     Ré     Mi     Fá
            Tetracorde de Sol Sol     Lá     Si     Dó
            Tetracorde de Ré Ré     Mi     Fá#     Sol
            Tetracorde de Lá Lá     Si     Dó#     Ré
            Tetracorde de Mi Mi     Fá#     Sol#     Lá
            Tetracorde de Si Si     Dó#     Ré#     Mi
            Tetracorde de Fá # Fá#     Sol#     Lá#     Si
            Tetracorde de Dó # Dó#     Ré#     Mi#     Fá#
            Tetracorde de Sol # Sol#     Lá#     Si#     Dó#
            Tetracorde de Ré # Ré#     Mi#     Fá #     Sol#
            Tetracorde de Fá Fá     Sol     Lá     Sib
            Tetracorde de Si b Sib     Dó     Ré     Mib
            Tetracorde de Mi b Mib     Fá     Sol     Láb
            Tetracorde de Lá b Láb     Sib     Dó     Réb
            Tetracorde de Ré b Réb     Mib     Fá     Solb
            Tetracorde de Sol b Solb     Láb     Sib     Dób
            Tetracorde de Dó b Dób     Réb     Mib     Fáb
            Tetracorde de Fá b Fáb     Solb     Láb     Sibb
            Tetracorde de Si bb Sibb     Dób     Réb     Mibb

      É importante a compreensão dos tetracordes, que consistem em um fragmento da escala maior, para  que possamos entender as relações entre as tonalidades e as progressões interválicas que veremos em breve.

Violão e Guitarra - A técnica da mão direita


       O controle da mão direita é dado por uma combinação de senso rítmico e precisão. Quanto mais você praticar, mais depressa sua mão direita será uma extensão de seu senso rítmico. No começo você precisará de apoio para sua mão direita. Seu antebraço deve descansar ligeiramente sobre a parte superior do violão, de forma que a mão fique livre na posição apropriada para tocar. A mão deve movimentar-se o mínimo possível, deixando esse trabalho para os dedos. Estes devem estar bem relaxados para que possam movimentar-se com independência.
         A regra fundamental para qualquer técnica de mão direita é "o máximo de efeito com o mínimo de movimento". No violão, a mão deve mover-se apenas o suficiente para selecionar as cordas e controlar os dedos. Considera-se como área para tocar o espaço entre o rastilho e o começo da escala. O som varia de acordo com o ponto exato de contato. É mais agudo e penetrante perto do rastilho e se torna mais suave à medida que você toca mais perto do meio da corda. Tocar com os dedos ou com uma palheta é uma decisão pessoal, baseada no tipo de som que você quer obter. 
 


2017/04/18

Localização das notas no braço do instrumento

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A agilidade em achar as notas no braço do violão e da guitarra é muito importante para montarmos escalas e acordes. Para isso, é extremamente necessário conhecer onde estão as notas no seu instrumento. De nada adiantaria saber a teoria, se na prática você não for capaz de localizá-las.

O primeiro passo, para isso é conhecer o nome das cordas soltas.
As cordas soltas na guitarra são contadas de baixo para cima, sendo assim a primeira a mais aguda e a 6ª a mais grave. 
1ª corda solta – Mi ( E )
2ª corda solta – Si ( B )
3ª corda solta – Sol ( G )
4ª corda solta – Ré ( D )
5ª corda solta – Lá ( A )
6ª corda solta – Mi ( E )
A partir das cordas soltas, cada vez que pressionamos uma nova casa, subimos 1 semitom, ou seja, ½ tom. Vejamos o que acontece no braço da guitarra até a quinta casa.
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Para acharmos as notas da sexta casa em diante, continuaremos a seguir meio a meio, até a nota desejada.